Arquitectura da Casa
Se a Casa da Música é um ex-libris da cidade do Porto, a Sala Suggia, com capacidade para cerca de 1200 espectadores, é o ex-libris da Casa da Música. Foi assim “baptizada” em homenagem à violoncelista portuense Guilhermina Suggia, para muitos a melhor violoncelista do mundo nas décadas de 20 a 40 do século passado. Tal como o sol brilha para todos, também nela a música é de todos e para todos – ou não fosse esse um dos lemas da Casa. Na decoração predominam os tons de prateado e dourado, em contraste intencional com os jogos de luzes proporcionados pelo vidro. O tratamento do espaço revela uma especial deferência às artes decorativas e aos períodos fundamentais da história da música ocidental, como sugerem as referências à talha dourada ou aos órgãos de tubos.

