Arquitectura da Casa
Para conceber a Casa da Música, Rem Koolhaas recuperou o projecto anterior de uma casa – a que chamou Y2K – e adaptou-o a uma escala e a um programa radicalmente diferentes. Desde a fase de construção, o edifício foi acolhido com espanto e curiosidade pelos portuenses, e não só, que após a abertura se apropriaram dele de múltiplas formas: uns fotografando, outros fazendo skate na praceta (houve mesmo quem lhe chamasse “a minha praia de pedra”) e muitos outros entrando, quer para conhecer o interior do edifício e as possibilidades que ele apresenta quer para assistir aos mais variados concertos e eventos que lá se desenvolvem. Se durante o dia parecemos estar frente a um meteorito que aterrou na Rotunda da Boavista, à noite a Casa adquire uma dimensão de pedra preciosa, revelando o brilho de actividades também distintas: os espectáculos, o backstage, salas emblemáticas e espaços de trabalho diário.

